No dia 6 de dezembro de 2004, o então senador João Capiberibe fez um discurso inflamado no senado:
“É necessário que se apure isso. Vou encaminhar mais um documento - já são vários os documentos encaminhados - ao Ministério da Saúde, para que intervenha e faça uma análise da situação da saúde pública no Estado do Amapá. Que o Ministério Público Estadual tome providências e investigue a situação.
É necessário que o Ministério Público Federal também tome providências; que as Polícia Federal, que vem desenvolvendo operações em todos os Estados brasileiros, também intervenha e investigue esse caso de compras de medicamentos no Amapá. Isso é um crime! O jornal relata que já há mais de cinqüenta mortos por falta de atendimento na rede pública. As pessoas estão morrendo nas portas dos hospitais por falta desse atendimento.
É necessário que o Ministério Público Federal também tome providências; que as Polícia Federal, que vem desenvolvendo operações em todos os Estados brasileiros, também intervenha e investigue esse caso de compras de medicamentos no Amapá. Isso é um crime! O jornal relata que já há mais de cinqüenta mortos por falta de atendimento na rede pública. As pessoas estão morrendo nas portas dos hospitais por falta desse atendimento.
Escrevi ao Senhor Governador Waldez Góes e mandei documentos ao Prefeito de Macapá apresentando, analisando, refletindo sobre a situação, mas não me deram nem resposta. Tampouco o Ministro da Saúde me respondeu a contento as demandas que lhe fiz. Vou insistir. Vamos encaminhar novos pleitos ao Ministro da Saúde para que intervenha e acompanhe de perto a situação no Amapá“.
Como resposta o novo Governo afirmou através de intensa campanha publicitária, que encontrou o governo desorganizado e cheio de dívidas. A imprensa amestrada confirmou a versão oficial e linchou publicamente Capiberibe.
Nem um inquérito foi aberto, ninguém foi punido, Sebastião Bala Rocha permaneceu como o homem mais forte do Governo Waldez Góes e quadrilha continuou agindo.
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