Em 2001, no final do governo de João Capiberibe (PSB AP), com 12,028 milhões de reais era possível abastecer toda a rede hospitalar de medicamentos, material de consumo e alimentos. Não havia essa situação de calamidade pública.
Em 2002, já no governo Dalva Figueiredo (PT AP), sucessor de Capiberibe, os gastos com os mesmos itens cresceram em quase 100%: foram gastos 21,030 milhões de reais.
Em 2003, no inicio do governo Waldez, os valores saltaram para 29,291 milhões. Em 2004, até o dia 30 de novembro, o Governo do Estado já havia gasto, em aquisição de medicamentos e alimentos para as unidades hospitalares, 32,326 milhões. No entanto, não havia gaze no centro cirúrgico do único hospital de especialidade que o Estado tem. Faltavam medicamentos em todas unidades de saúde e hospitais, os equipamentos sucateados não funcionavam e vários programas do SUS foram suspensos por inadimplência. O caos se instalou na Saúde Pública do Amapá.
Mortes nos hospitais
Em 2004 o Ministério Público do Estado divulgou levantamento mostrando que 70 pessoas morreram por falta de medicamentos e equipamentos nos hospitais públicos de Macapá, no período de janeiro a setembro daquele ano. O governo negou que os óbitos fossem em função da falta de remédios e tudo ficou por isso mesmo.
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