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quarta-feira, 24 de junho de 2009

O diploma não é a alma do negócio

O prestigiado publicitário Glauco Lima, da DC3 comentou o post Receita de Jornalista.

Acho que a melhor realidade pra tranquilizar os estudantes de jornalismo e o defensores do diploma, é o que ocorre na propaganda.
Quer atividade mais mercantil que a propaganda? Mais de concorrência, de disputa. Onde quem manda é a grana, o resultado.

Pois bem, hoje a maioria das pessoas contratadas em agência vem do curso de propaganda. Mesmo sem exigência alguma. O empresário de propaganda é livre para contratar quem bem entender, do farmacêutico ao físico.
Mas a atividade de comunicação se especializada a cada dia, é preciso cada vez mais profissionalismo, conhecimento geral e específico. E quem tem isso é o profissional com formação no curso superior, mesmo com as maiores ou menores deficiências dos cursos.

Hoje, as pessoas com inclinação para o jornalismo e à propaganda já se dirigem para estes cursos onde podem desenvolver as suas habilidades. Dificilmente um cara com alma lúdica, que escreve bem, tem sensibilidade social, vai fazer curso de engenharia mecânica.
Ele pode até ir pra engenharia, mas depois que descobrir sua vocação vai procurar um curso de humanidades e, naturalmente, sem imposição legal, se tornar um grande jornalista ou um grande publicitário. Com a vantagem de trazer o raciocínio matemático que sempre ajuda.

Eu mesmo fiz engenharia civil, mas a minha paixão de infância pela televisão falou mais alto. A engenharia não resistiu cinco semestres e o jornalismo venceu. Depois me apaixonei pela publicidade. Hoje junto as duas técnicas na produção de videos.

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