Quando cheguei em casa não havia ninguém. Todos estavam na casa do médico Alberto Lima. Seria lá que vestiríamos as fantasias para irmos ao baile de carnaval do Circulo Militar promovido pelo Lions Clube de Macapá.
Quando cheguei na casa do Alberto, todos já estavam lá. A fantasia era de palhaço e a pintura dos rostos feita pelo pintor e artista plástico R. Peixe, o único que acertou fazer a maquiagem de palhaço.
O cheiro da tinta óleo era muito forte, mas era carnaval e a maresia até ajudava a deixar os foliões no ponto.
Logo depois que o fotógrafo Fernando Leite terminou de tirar esta foto chegou uma ambulância do Hospital Geral. Era uma paciente que estava em um trabalho de parto difícil e um dos enfermeiros veio atrás do Alberto Lima em busca de socorro.
O Alberto entrou na ambulância e disse que encontraria com a gente no baile.
A festa terminou e o Alberto não apareceu.
- Foi uma cirurgia difícil, disse ele no dia seguinte.
- Nem deu tempo de tirar a fantasia. Vesti a roupa de cirurgião por cima da fantasia de palhaço e entrei na sala de cirurgia.
Mesmo tendo lavado o rosto o cheiro da tinta óleo do R. Peixe impregnou o Centro Cirúrgico.
O bebe e a mãe foram salvos.
Hoje o nome do Sambódromo é R. Peixe e do Hospital Geral, Alberto Lima.
Na foto, em cima, da esquerda para direita: Helita Carmo, Alberto Lima, Stelita Lima, Aziz e Luzia Gamachi.
Embaixo da esquerda para direita: Sergio Lima, Walter Jr, Keky e Margareth Carmo
4 comentários:
Por telefone , falei deste post aqui para a minha mae e ela me contou que ela e papai casaram no mesmo, dia que o Dr. Alberto e Stelita lah na igreja do Divino Espirito Santo, no municipio de Amapah. Num dia de maio de muita chuva , em 1957.
Que história bacana!O"tal" pintor maquiador é meu querido avô. Meu ídolo!
Gostei do blog, visitarei sempre e te seguirei no twitter.
Adorei o Post, Parabéns!!!
muito bom, adorei o post, ótimo blog .. sempre que puder vou vir visitar ! beijos!
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