

A decisão da Sespa, divulgada ontem em nota oficial não assinada, confirma a denúncia feita por pacientes e pela Associação Paraense dos Amigos do Fígado de que eles ficaram sem a substância ativa Tracolimus, admitindo a normalização do fornecimento do remédio no último dia 12.
Embora tente negar, sem conseguir, a Sespa também comprovou todas as informações até agora veiculadas pelo DIÁRIO. A nota da Sespa provocou revolta nos pacientes. O promotor dos Direitos Constitucionais do Ministério Público Estadual (MPE), Valdir Macieira, recebeu pela manhã em seu gabinete uma comissão de transplantados que forneceu informações para uma ação civil pública contra o Estado, que deverá dar entrada na Justiça nos próximos dias.
O Ministério Público Federal também já tem procedimento aberto sobre o caso e a Defensoria Pública da União no Estado (DPU) também decidiu abraçar a causa dos transplantados. Em todo o país já existem duas ações civis públicas contra a prescrição do Lifaltacrolimus aos transplantados.
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