O médico Gastroenterologista Sérgio Mies, um dos maiores especialista em transplante de fígado do mundo afirmou hoje que nunca ouviu falar do medicamento Lifaltacrolimus, distribuído aos transplantados paraenses pela Secretaria de Saúde do Pará, SESPA. .
“Nos hospitais de São Paulo, só se usa o Prograph que é o medicamento original”, exclareceu Mies, professor do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ele comanda a Unidade de Fígado do Instituto Dante Pazzanese.
“Tivemos o caso do imunossupressor Micofenolato Mofetil (ou Acido Micofenólico). Quiseram substituir o Myfortic que é o medicamento original por outro similar mais barato (Cellcept). Aqui em São Paulo nos não permitimos. Em outros Estados foi a mesma coisa. Mas acabamos conseguindo que fosse distribuído só o original. Em São Paulo só receitamos e distribuímos o medicamento original. A vida dos nossos pacientes não tem preço.“ disparou o primeiro cirurgião a realizar o transplante de fígado na modalidade intervivos (com doador vivo) no mundo.
“O que acontece é que tem empresários que abrem um laboratório de fundo de quintal, pegam um apoio político, conseguem aprovação na ANVISA, colocam o preço mais baixo e saem vendendo por ai colocando a vida dos pacientes em risco. Fuja disso! Não tome essas medicações de fundo de quintal. Você pode ter uma rejeição. Só tome os medicamentos receitados pelo seu médico”, sentenciou ele.
O Dr. Sergio Mies comanda a equipe que realizou o primeiro transplante de fígado no Brasil com sucesso, há mais de vinte anos. Desde então já realizou mais de 1.000 transplantes, incluindo transplante intervivos.
Desde 2007 está atuando também no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, realizando os transplantes pelo SUS. A equipe também é uma das referências em tratamento de hepatite B e hepatite C, câncer de fígado e outros tipos de cirurgias
Em 2004, quando fiz o transplante de fígado na modalidade intervivos, o Dr. Sérgio Mies comandava esta mesma equipe no hospital Albert Einstein.
Hoje quando conversávamos, ele se lembrou da sua participação na minha cirurgia. “Foi eu que retirei o fígado do seu doador”.
O Dr. Sérgio Mies e eu
A cirurgia foi coordenada pela Dra. Ana Olga Mies, uma das maiores especialistas mundiais em transplantes e tratamentos hepáticos.
Nota do blog:
A SESPA chegou a distribuir durante algum tempo o Cellcept, mas depois voltou ao Myfortic, o medicamento original que é distribuído até hoje.
7 comentários:
É, mas eu duvido que ele apresente algum dado científico que comprove o que diz sobre genéricos e similares. Como farmacêutico afirmo que o fato de ele operar bem não o credencia a falar o que falou sobre esse tipo de medicamentos. Não só falta a ele competëncia curricular, mas principalmente bom senso e humildade.
A ANVISA não renovou o registro do medicamento do Linfaltacrolimus. e proibiu a distribuição e venda em todo o país. Isso basta.
O médico, no caso do Dr. Sergio Mies, um especialista respeitado no mundo inteiro, sabe o que é melhor para os seus pacientes. Vc não tem nenhum dado cientifico para comprovar a eficácia do Linfaltacrolimus. Centros avançados como o Hospital Albert Einstein e o Instituto Dante Pazzanese dispões de laboratório e farmacêuticos competentes para comprovar a eficácia ou não da medicação que prescreve e distribuem.
No caso do Pará ouve uma interpretação equivocada do que a ANVISA publicou no diário oficial. “Eles apenas não renovaram a licença, mas não proibiram a distribuição” O que foi um erro.
Não tente justificar o injustificável. Preste um grande serviço aos transplantados do Pará. Procure estudar mais, se informar melhor. São “profissionais” como vc que colocam em risco a vida das pessoas.
É isso ai Walter vamos defender quem sempre nos defende! Somente quem realmente conhece esse médico maravilhoso é quem poderia opinar a respeito,ele salva vidas ,tem amor naquilo que faz e luta pelos seus pacientes.
Patrícia / Eloy
Exatamente Patricia, o Dr Sergio Mies é um exemplo de profissional competente e dedicado. É uma figura humana fatástica.
Quero apenas compartilhar com os pensamentos de walter e patrícias.
Tanto a Dr. sérgio Mies, quanto sua esposa Ana Olga, são simplesmente demais.
Não exsitem adjetivos de qualificação que possaM definí-los como profissionais e pessoas humanas NO TRATAMENTO COM seus paciente.
JORGE PORTO
MACEIÓ-ALAGOAS
Ao "Anônimo",
Segue o artigo em que o Dr. Mies publicou os dados dos efeitos do remédio genérico e do similar em pacientes.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17112875
E quanto á competência curricular, o Dr. Mies possui fator h = 13 e mais de 900 citações em periódicos indexados. Tal currículo científico é o mais condecorado da medicina hepática no país.
Seja um pouco mais responsável em seus comentários. Cadê o seu currículo acadêmico? Vamos comparar.
Até
Tenho plena certeza de o Dropbox. SÉRGIO MIES representa em suas palavras a única preocupação.....Que o paciente tenha um pleno atendimento de qualidade com as medicações.
Você, caro farmacêutico não deve saber nem o que é um fígado doente.
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