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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Uniban recua e cancela expulsão da aluna agredida

A Uniban (Universidade Bandeirantes) não resistiu ao linchamento da imprensa mundial e das páginas sociais da internet e a pressão do MEC, UNE, OAB, PROCON, Ministério Público Federal de São Paulo, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Delegacia da Mulher de São Paulo, parlamentares e da maioria da opinião pública do país (mais 82% segundo pesquisa do jornal O Globo.


Depois da polêmica, a Uniban voltou atrás da decisão de expulsar Geisy Arruda, de 20 anos, e resolveu aceitar que ela volte a frequentar a universidade.
A decisão foi anunciada no fim da tarde desta segunda-feira (9), poucas horas depois de o advogado da estudante hostilizada no dia 22 de outubro por ter ido à aula com um vestido curto ter informado à imprensa que procuraria a Justiça nesta terça (10) para pedir o retorno da jovem.

Ministério Público Federal de São Paulo anunciou que instaurou um inquérito civil público para apurar a sindicância feita pela Uniban que resultou na expulsão da estudante Geisy Villa Nova Arruda, de 20 anos, do curso de turismo da universidade. Segundo órgão, o inquérito pretende averiguar se a aluna teve o direito de defesa respeitado.

A expulsão se tornou pública após a instituição publicar anúncio publicitário nos jornais deste domingo (8) e alegar que a jovem cometeu “flagrante desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade”.

A jovem foi humilhada e agredida verbalmente pelos estudantes da Uniban no dia 22 de outubro por ter ido à universidade usando roupa curta. Geisy precisou ser escoltada pela polícia e deixou a universidade em meio a xingamentos.
Leia mais aqui, aqui e aqui.

Com charges de Bennete, Dálcio, Frank, M. Jacobesen, e Solda

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