1. A preocupação do G-8, na reunião do G-20 de ontem, era como se comportaria Lula depois das declarações que fez nos EUA, no encontro com Obama, e com Gordon Brown, no Brasil.
Terminar a reunião com Lula fazendo um discurso terceiromundista e emplacando nos países desenvolvidos a marca da crise, produziria manchetes e nublaria o resultado da reunião, cujo objetivo principal era reverter expectativas.
2. Obama se encarregou da tarefa. Junto a outros chefes de governo apontou para Lula, olhou para os repórteres e disse: “Esse é o cara”! Em seguida arrematou: “Lula é o político mais popular do mundo”.
Lula engoliu a corda, como dizem os mineiros, e entrou na reunião exultante com os elogios.
3. Seu comportamento foi o esperado: completamente domesticado pela vaidade. No final, Lula deu uma coletiva à imprensa e disse: “Serei o primeiro presidente do Brasil a emprestar para o FMI.
Não é chique emprestar ao FMI”? Estava completamente domesticado. Do ponto de vista econômico, muito mais grave que dever ao FMI é dar dinheiro ao FMI.
Um repórter comentou em voz baixa a outro: “É o poodle do Obama”.
By Ex-blog do César Maia
2 comentários:
E se fosse FHC, alguém teria ouvido "um jornalista" se referir ao tal poodle, se manca cara-pálida.
Teria sim "anônimo". Fosse FHC ou outro qualquer. Mas é do Lula que jornalistas, leitores, espectadores e internaiutas estão rindo no mundo inteiro.
Vexame tem limites. O Lula tem que se mancar... E vc também
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