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quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Lula abre licitação para propaganda


A Secretaria de Comunicação Social (Secom) publicou na edição do Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 31, o edital para contratação de três agências de publicidade que atenderão a Presidência da República e administrarão uma verba estimada em R$ 150 milhões anuais.

Os novos contratos terão vigência de 12 meses, prorrogáveis por mais 48 meses.
Os documentos de habilitação e as propostas das interessadas em participar da licitação deverão ser entregues à Secom no dia 17 de dezembro. Entre as novidades introduzidas pelo edital, está a análise apócrifa dos planos de comunicação. Ou seja, não haverá identificação das agências neste quesito que representa 65% do total da nota técnica final - os 35% restantes referem-se aos itens cases, repertório e capacidade de atendimento. O expediente, já adotado em outras licitações públicas, visa dar maior isenção ao processo. As agências vencedoras na avaliação técnica terão prioridade em aceitar os melhores preços oferecidos pelas demais classificadas.

O briefing proposto pelo edital pede uma campanha para o programa de revitalização e o projeto de interligação das bacias do rio São Francisco. Entre as exigências constantes do edital estão a manutenção de equipes de pelo menos treze profissionais instalados em Brasília e de um núcleo de mídia, com pelo menos seis técnicos, para atendimento exclusivo à Secom.

A licitação também obedecerá algumas determinações recentes do Tribunal de Contas da União (TCU) como a proibição de subcontratação de serviços como concepção e criação das ações de publicidade, assessoria de imprensa, relações públicas, promoção, patrocínios, organização de eventos e planejamento e montagem de eventos em feiras e exposições.
Nos casos em que a subcontratação é permitida, as agências terão de apresentar três propostas antes de efetivarem o contrato. Os preços dos serviços subcontratados deverão estar adequados aos praticados pelo mercado.

A última licitação para escolha de agência de publicidade realizada pela Secom foi finalizada em julho de 2003 com as vitórias de Duda Propaganda, Lew'Lara e Matisse. Entretanto, a Duda Propaganda foi dispensada em 2005, após as denúncias de envolvimento de Duda Mendonça no esquema do mensalão. Continuaram valendo os contratos com Lew'Lara e Matisse.

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