Matéria publicada ontem no Sítio Tudo de Samba, assinada por Henrique Mazzei, dá conta que a Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis se queixa através do seu carnavalesco, Alexandre Louzada, que as autoridades do Amapá que tinham se comprometido a levantar R$ 3,5 milhões em patrocínio para a escola não estão cumprindo com sua palavra. Ele revelou que até agora nenhuma verba prometida pelas autoridades do Amapá, leia-se o prefeito João Henrique e o governador Waldez Góes, pintou por lá.
- Até agora, apenas um empresário do Amapá deu apoio ao nosso desfile, com uma discreta contribuição financeira. O espetáculo da Beija-Flor será feito com a verba repassada pela LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba) e com a ajuda do Seu Anísio (Aniz Abrão David, presidente de honra da escola).
Se tivesse conversado com os donos de bares da Matinha, hoje bairro de Fátima em Belém, onde o prefeito morou na adolescência e com os fornecedores da Prefeitura de Macapá, a diretoria Beija Flor não estaria engordando a lista de calotes aplicados pelo prefeito. Quem conhece o prefeito João Henrique sabe que ele não paga nem promessa. Até hoje não teria pago a que fez à Vírgem de Nazaré em troca da aprovação no vestibular para engenharia civil da Universidade Federal do Pará, no final da década de 70.
Enquanto a Beija Flor dança, cante o samba enredo em "homenagem" a Macapá.
É manhã
Brilho de fogo sob o sol do novo dia
Meu talismã, a minha fonte de energia
Oh! deusa do meu samba, a flor de Macapá
no manto azul da fantasia
me faz mais forte, extremo norte
a luz solar, ilumina meu interior vou viajar na linha do Equador
Emana ao meio do mundo a beleza
a força da mãe natureza, é Macapaba
O rio beijando o mar, encontro das águas
marejando meu olhar
Refrão 1
Quem foi meu Deus, que fez do barro poema
Quem fez meu Criador se orgulhar
Os cunanis, arités, maracás
foram dez, foram mais, pelo Amapá
.
Um dia, navegando os rios de Tupã
a viagem fantasia, dos filhos de Canaã
A mágica da terra, a cobiça atraiu Ibéria se enleva no Brasil
A mão de Ianejar
na fortaleza pela proteção da vida
em São José de Macapá
Brilha Mairi, a minha estrela preferida
Herança moura em mazagão
Reitiro meu chapéu de bamba e assim
o Marabaixo ao marco zero cai no samba
soam tambores no tocar do tamborim
.
Refrão 2
O meu valor, me faz brilhar
iluminar o meu estado de amor
Comunidade impõe respeito
Bate no peito eu sou Beija-flor
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