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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

A saúde no Amapá


By Alcinéa Cavalcante

Doentes mentais estão sem remédios há vários meses. Uma consulta para doente mental deve ser marcada com, no mínimo, três meses de antecedência. Há apenas dois médicos para atender esses pacientes.
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Portadores do HIV continuam morrendo devido a falta de medicamentos para as chamadas doenças oportunistas. Há mais de seis meses está faltando remédios.
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Doentes renais passam até dez dias sem fazer sessões de hemodíalise porque as máquinas do setor de nefrologia estão quebradas.
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Ontem, os doentes renais fizeram protesto na frente do Palácio do Governo. Além das máquinas quabradas, eles dizem que está faltando transporte, remédios e alimentação.
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Para conseguir atendimento em hospital público, o paciente passa primeiro por várias sessões de tortura. São meses dormindo na fila dos hospitais para conseguir um consulta. Até para retirar uma simples sonda, o paciente tem que esperar semanas. "Isto está me arrebentando por dentro", disse ontem um paciente que há um mês procura o hospital para retirar a sonda que está usando há quase dois meses e que deveria usá-la por 15 dias.
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Fazer uma endoscópia? Nem pensar. O aparelho está quebrado desde o ano passado.
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Recém-nascidos, principalmente os prematuros, continuam morrendo no Hospital da Mulher.

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