O presidente do conselho, Leomar Quintanilha, devolveu o processo de Renan Calheiros para a mesa do Senado. Renan no mínimo ganha tempo.
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E Quintanilha? Tomou essa decisão tão importante num momento em que ele próprio está tendo sua ética questionada. Ele está sendo acusado no Supremo Tribunal Federal de desvio de verbas públicas.
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É culpado? Não sabemos. É inocente? Não sabemos. É que o processo de Quintanilha estava parado desde 2005 no STF.
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O problema todo é esse: o foro privilegiado de julgamento para as autoridades. O Supremo está sempre atolado de processos e não julga. Quando julga, absolve. Nos últimos dez anos, foram concluídas vinte ações criminais contra políticos no STF. Treze prescreveram. Os outros sete? Absolvidos.
Helena Chagas
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