A Ética do Senado

O senador Gilvan Borges, do PMDB do Amapá, é o nome mais cotado para ser o relator do caso Renan Calheiros.

Gilvan é a melhor tradução do que a atual legislatura do senado entende por ética.

O próprio Gilvan admite que paga 12 pensões alimentícias, em média um salário mínimo para cada filho.

Além dos filhos fora do casamento, Gilvan e Renan têm muito em comum ambos são do PMDB, estão envolvidos em estórias cabulosas e escândalos de corrupção.

Gilvan é membro da Comissão de Comunicação do Senado e usa informações privilegiadas para tentar tornar-se dono de um gigantesco império de comunicação na Amazônia. Foi pilhado fraudando licitações do Ministério das Comunicações. Utilizando nomes de parentes e laranjas pleiteia nada mais, nada menos que 321 emissoras de rádio e de televisão em 4 estados da Amazônia.

Gilvan indicou José Gregório Ribeiro de Farias para a chefia de Gabinete da Secretaria de Saúde. O afilhado foi preso pela Operação Antídoto da Policia Federal, acusado de ser o principal articulador da quadrilha dentro da secretaria.

O ex-diretor do Detran Roberto Rocha, indicado por Gilvan Borges foi preso, acusado de comandar um dos maiores derrames de carteiras de habilitação fraudadas da história do estado.

É de Gilvan a afirmação que empregava a mulher e a mãe em seu gabinete, porque uma o pariu e a outra dorme todas as noites com ele.




Mas se Renan acha que com a indicação de Gilvan para a relatória pode ficar tranqüilo, pode ir tirando o rebanho do relento. Hoje um jornal do Amapá ligado ao senador Sarney garantiu que Roseana Sarney é candidatíssima à presidência do senado.

Foi Sarney que ajudou Gilvan a conquistar na justiça o atual cargo de senador.