A campanha de difamação ao ex-senador João Alberto Capiberibe (PSB AP) ganhou mais um reforço. Entra em campo o professor de história dos cursinhos pré-vestibulares Equipe e Átrium de Brasília, Said Barbosa Dib, assessor comissionado do Senado Federal.
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Dib escreveu o “artigo” CEA: Camilo Capiberibe está certíssimo, onde tenta imputar ao ex-governador João Capiberibe a responabilidade pela privatização da CEA. O artigo foi publicado em um jornal do Amapá, condenado várias vezes na justiça, por veicular matérias caluniosas e difamantes contra Capiberibe. O diário amapaense apoia ostensivamente os senadores José Sarney e Gilvan Borges, ambos do PMDB do Amapá e adversários ferrenhos de Capiberibe.
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O “articulista” "esqueceu" de incluir em sua peça de contra-propaganda a última visita do governador Waldez Góes a Brasília para pedir um novo prazo para apresentação de mais um plano de recuperação da CEA. O governador aliado de Sarney foi recebido por dois ministros interinos. No dia seguinte o mesmo diário destacou o sucesso da audiência na primeira página, exemplo seguido pelos veículos que também mantêm contrato com o governo do Amapá. Mais uma armação para o eleitor incauto ver.
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O zeloso assessor comissionado do Senado também omitiu que o governador Waldez Góes recebeu a Companhia de Eletricidade do Amapá em 2003 com dívida de R$ 105 milhões de reais, em 2005 conseguiu a façanha de aumentar para R$ 214 milhões e atualmente (2007) triplicou, chegando a mais de R$ 300 milhões. O relatório da ANEEL é muito claro: a CEA se declarou incapaz intelectualmente de livrar-se da morte. Foi incapaz de reorganizar-se como empresa moderna, conter custos, produzir estudos financeiros. Pior, faliu sem reagir à caducidade.
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Não e a primeira vez que Dib fica na contra-mão dos fatos. Em outubro do ano passado escreveu um “artigo” afirmando que a cobertura da imprensa no caso dos “sanguessugas” foi tendenciosa, irresponsável e incompetente.
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Dib coordena a produção do boletim informativo Sarney e o Amapá e já fez outros trabalhos sujos para o senador maranhense. Em 2003, quando Capiberibe concedeu uma entrevista à revista Caros Amigos responsabilizando o senador José Sarney pela cassação de seu mandato de senador, Dib escreveu um longo e-mail para o painel de leitores da revista dizendo, entre outras coisas, que Capiberibe apesar da cara de São Francisco, não passava de um lobo corrupto. Ele assinou o e-mail como historiador para se passar por uma pessoa acima de qualquer suspeita. Deu azar: a revista descobriu que ele era na verdade assessor parlamentar de Sarney.
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Nas vésperas das eleições para o Senado no Amapá, o “articulista” questionou e contestou apaixonadamente uma pesquisa do Ibope que apontava Cristina Almeida (PSB AP) com ligeira vantagem sobre José Sarney.
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O professor de história deu um péssimo exemplo a seus alunos quando, a serviço de Sarney, também contestou com veemência a vitória de Jacson Lago (PDT MA) sobre Roseana Sarney acusando o governador eleito de ter utilizado de estratagemas capciosos. No mesmo “artigo” o assessor comissionado do senado classificou a campanha “Xô Sarney” de distorção da democracia. E afirmou: “a campanha Xô Sarney, por exemplo, ampliada pela Internet e apoiada por muitos formadores de opinião do eixo Sul/Sudeste (financiados pelo Tucanato paulista e pelas transnacionais, que nada ou quase nada se interessam pelos estados do Norte e do Nordeste), é exemplo triste de tais desvios”.
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Camilo Capiberibe respondeu ao jornalista pirata com outro artigo: CPI da CEA já!
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Com informações do blog Para Todos.
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