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quinta-feira, 7 de junho de 2007

Em cartaz

Álbum de família


O Globo e a Folha (acesso restrito) revelam os motivos da Polícia Federal para indiciar Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do presidente Lula. Segundo as investigações, ele prometia ajuda a empresários de bingos e caça-níqueis em troca de cachês de R$2 mil a R$ 3 mil.


“Ele sequer encaminhava os pedidos”, disse um delegado. “Mas como irmão do presidente da República pedia dinheiro a pretexto de influir politicamente nas ações criminosas. Isso é crime’.
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Sobre o indiciamento de Vavá, vale à pena ler dois textos. Na Folha(acesso restrito), Jânio de Freitas escreve: "Tarso Genro faltou com a pronta informação pública sobre todos os aspectos da relação entre o presidente e o envolvimento do irmão. Tal falta resultou, entre outros males, em desonestidades jornalísticas sobre o momento e até sobre a legalidade da comunicação a Lula quanto ao envolvimento do irmão. A este respeito, aliás, para um presidente não pode haver segredo algum no âmbito de suas responsabilidades institucionais. Não há segredos, mas há ardis, deliberados uns, outros talvez não".

Em editorial, O Estado (acesso restrito) afirma que "a conduta do presidente, aliás, foi nada menos do que irretocável. Deveria o presidente ter se informado dos negócios do irmão e do compadre? Seria o ideal. Mas essa saudável curiosidade é incomum entre os políticos brasileiros. Talvez porque saibam que quem procura acha".
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Boca de ouro

Quando a prisão dos principais bicheiros do Rio caminhava para o esquecimento, o New York Times traz reportagem sobre o “animal game”, que teria faturamento de ‘bilhões de dólares”.
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O Homem Proibido

Durante a tarde de ontem, José Dirceu perguntava em seu blog: “Como pode a Polícia Federal ficar com um diretor-geral interino num momento como o que vivemos? Quem controla a Polícia Federal? Quem exerce o controle funcional da instituição? O Ministro da Justiça, logo o Presidente da República? O Ministério Público? O Poder Judiciário? Ou ninguém?”. A resposta veio no final do dia, quando o ministro Tarso Genro confirmou a permanência de Paulo Lacerda à frente da PF. "Se tem algum setor, dentro ou fora da Polícia Federal, que entende que o dr. Lacerda é interino e está esperando substituição, é bom comprar um banquinho", diz em O Globo (acesso restrito).
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A dama do Lotação

A neblina e o excesso de vôos foi o pretexto para o caos de ontem e da madrugada de hoje nos aeroportos (assista vídeo no G1). Não chega a ser consolo, mas O Estado (acesso restrito) informa que Inquérito Policial Militar da Aeronáutica irá indiciar por motim 12 sargentos e suboficiais deverão ser indiciados pelo crime de motim pela paralisação dos aeroportos no final de março.

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Meu destino é pecar

Demorou, mas o PMDB chegou lá. O ex-governador Maguito Vilela será o novo vice-presidente do Banco Brasil, gerenciando um caixa de R$ 187 bilhões por ano de tributos federais, estaduais e municipais, além das contas de oito Estados e da BB Previdência. Outro ex-governador peedebista. Moreira Franco, será indicado para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal. E outro vice da Caixa será indicado pelo governador do Maranhão, Jackson Lago, enrolado até o pescoço na Operação Navalha, informa O Estado (acesso restrito).
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Vestido de noiva
O Conselho de Ética do Senado acatou representação do PSOL e abriu ontem processo disciplinar contra o presidente da Casa, Renan Calheiros. A decisão é resultado de manobra do líder do DEM, José Agripino, informa a coluna Painel da Folha (acesso restrito). Em seu blog, a jornalista Helena Chagas afirma que a absolvição de Renan deverá ser “nem tão depressa que pareça pizza e nem tão devagar que pareça agonia”. O Correio Braziliense destaca que Renan fez declarações de renda retificadoras para justificar patrimônio suficiente para supostamente pagar a pensão para a jornalista mãe de sua sua filha. O Globo (acesso restrito) mostra que o TCU determinou a paralisação das obras em Alagoas tocadas pela empreiteira Gautama, avaliadas em R$300 milhões. O tribunal ordenou ainda que o governo de Alagoas realize novas licitações.
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À sombra das chuteiras imortais
Todos os títulos das notas de hoje são uma homenagem a Nelson Rodrigues que, quarenta séculos antes do paraíso, sabia que com a ajuda de Sobrenatural de Almeida o Fluminense conseguiria ontem ser campeão da Copa do Brasil. A melhor cobertura está no G1.
O Filtro



Este post homenageia os três tricolores mais fanáticos que conheci: Keky do Carmo, Sergio Torres e Rômulo Holanda.
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