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domingo, 25 de fevereiro de 2007

Na mosca

Infelizmente, o Brasil de hoje vive ameaçado pela DITADURA DO JURÍDICO. Afirmo: a pior de todas (porque travestida de "estado de direito"!). Juiz deixou de ser um ser normal: não erra; não falha; não aceita críticas; não é corrigido; é acobertado e, se for o caso, se vinga. Virou um Deus: existe acima do bem e do mal - e da própria Lei! Esqueceu que é SERVIDOR PÚBLICO - e não dos pares!A tese de que penalizar um Juiz seria atingir a própria instituição é falaciosa, corporativa e hermeneuticamente cínica. A continuar assim a situação, para que servirão, em breve, as togas? De simbolo restarão fantasias.
Com que moral juízes julgarão deputados e senadores corruptos ou assassinos de menores, como João Hélio? Com que moral?! Que péssimo exemplo de coorporativismo, de ausência de republicanismo e de compromisso com a nação! Os poderes judiciário e legislativo estão, perigosamente, se descolando, a cada dia,da sociedade. Não identificam mais os anseios desta. Não ouvem os rumores populares, que crescem, clamando por justiça. Vivem enclausurados em seus palácios, cercados de mordomias, alheios ao mundo real. Que os bons magistrados salvem a Justiça no Brasil, enquanto é tempo!


Alex Fiúza de Mello, Reitor da Universidade Federal do Pará, comentado, no Quinta Emenda, os acórdãos do Supremo e do STJ, que livraram o juiz Amílcar Guimarães de ser processado por injuria, calunia e difamação por ter sido rude em uma sentença que proferiu.
Para o Supremo a crítica judiciária ainda que exteriorizada em termos ásperos, não caracteriza os crimes de injuria, calunia e difamação, quando manifestada no exercício da atividade judicante.
Então ta...

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