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sábado, 2 de dezembro de 2006

Se gritar pega ladrão...

O governador Waldez Góes já deve estar com as mãos frias e o estômago revirando, pois após lançar mão de todas as armas disponíveis durante a campanha deste ano, terá que começar, a partir de segunda-feira, a deparar-se com os esqueletos guardados no armário da campanha.O Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP) julga nesta segunda-feira o primeiro dos sete processos ajuizados contra o governador reeleito do Amapá, Waldez Góes (PDT), por prática de crime eleitoral. Trata-se da Ação de Investigação Judicial Eleitoral nº 593 ajuizada por Joel Gilberto Cilião, candidato a vice-governador pelo PHS no último pleito. Waldez Góes terá que responder pelo convênio nº 715/2006– SEED, celebrado entre o Governo do Estado e a União dos Estudantes dos Cursos Secundaristas do Amapá (Uecsa) às vésperas da eleição.(Notícias Daqui)
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Nesta terça feira está marcado o depoimento do prefeito João Henrique Pimentel, preso na Operação Pororoca da Policia Federal junto com o prefeito de Santana Rosemiro Rocha, o hoje deputado Sebastiao Bala Rocha e vários secretários municipais e estaduais. João Henrique foi indiciado em cinco crimes. Desvio de dinheiro público é um deles.
Numa ação conjunta da Polícia Federal e Previdência Social em cinco estados (Amapá, Pará, Goiás, Minas e São Paulo) foi deflagrada ontem a Operação Licomedes que prendeu fraudadores do INSS.


A operação cumpriu 33 mandados de prisão e 31 de busca e apreensão. A Licomedes foi conseqüência de investigações de uma força-tarefa iniciada em 2002 e que pretendeu desarticular uma quadrilha que fraudava o instituto. Foram observados benefícios concedidos a pessoas mortas anos antes da aposentadoria, ou seja: funcionários do INSS aposentaram pessoas mortas. O rombo foi de R$ 5 milhões. (Izael Marinho)
10 pessoas do Amapá foram presas. 70% dos recursos desviados saíram do Amapá. É a maior fraude na previdência da triste história recente do estado.

Ninguém conseguiu descobrir que tipo de serviços a delegada Marília Xavier Góes, primeira dama do estado presta para a Infraero, que justifique receber dois termos aditivos e uma prorrogação de contrato por mais doze meses. É o que está no Diário Oficial da União. Mais estranho, por ser dona Marília funcionária pública federal.(Correa Neto)
O termo aditivo tem ó número 0082-LI/2006/0031. A obra é a construção do novo aeroporto de Macapá.

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