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sábado, 16 de dezembro de 2006

Égua da ralhada!


O
ralho da deputada eleita Janete Capiberibe, durante a solenidade de diplomação dos eleitos, em Macapá foi um tabefe de “corpo presente” nos patrocinadores do caos e do pior momento que o Amapá vive em toda a sua história.
Janete recebeu uma votação histórica e o discurso que proferiu teve enorme repercussão.



Sarney levou desaforo para casa

O senador reeleito José Sarney (PMDB-AP) ouviu ontem poucas e boas em Macapá (AP), onde foi diplomado pelo Tribunal Regional Eleitoral. Temeroso, apesar de a platéia do Teatro Bacabeiras estar aparelhada pelo seus correligionários, ele entrou pela porta dos fundos para não ser incomodado, mas não pôde se livrar do discurso da deputada cassada e reeleita (foi a maior votação proporcional do País) Janete Capiberibe (PSB), que, olhando nos olhos de Sarney, falou que a carreira política dele foi construída durante a ditadura e que o ex-presidente foi o grande responsável pelas cassações dos mandatos dela e do marido, João Capiberibe - que, aliás, entregou o diploma da mulher.
Cláudio Humberto



O discurso da Janete.
O discurso que a deputada federal, eleita, Janete Capiberibe, PSB, fez ontem na solenidade de diplomação dos eleitos, era exatamente o que o poder não queria, mas precisava ouvir. E não é que algum dos criminosos ainda impunes que se encontravam presentes, vá arrancar os cabelos ou “rasgar as vestes” com remorsos. No máximo um sorriso amarelo, como muitos percebidos ontem a noite, e a desfaçatez de quem acredita estar absolutamente seguro sob o manto da impunidade e da conivência. Mesmo assim, deve ter ficado uma ponta de inquietação diante do que foi dito. “Eles sabem o que nos estamos fazendo”, devem ter pensado. Mais que isso, a convicção de que o discurso feito ontem pela deputada pode ganhar dimensão nacional, a partir do momento em ela assumir o mandato.Até agora o poder do Amapá tem quase unanimidade a favor em Brasília. A partir do ano que vem, não vai ter mais
Correa Neto

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