Fico com uma matilha cheia de pulgas atrás da orelha só de pensar que:
1 - O presidente do TRE, Honildo Castro moveu há algum tempo uma ação judicial contra João Capiberibe e preside as eleições, quando a ética e a tradição dos tribunais recomendam a suspeição dele.
2 - Nunca um "tribunal" censurou tantas vezes tanta gente em tão pouco tempo. Mas só censurou os veiculos de comunicacao do Amapá e uma página de um site de Brasília escrita por um amapaense. Todas as solicitações prontamente atendidas foram da coligação Waldezs-Sarney. Os veículos de comunicação alugados pelo governo fizeram campanha aberta para os candidatos oficiais e linxaram publicamente o candidato do PSB. Neste caso a justiça, ou melhor o "tribunal" ficou cego, surdo, mudo e paralítico.
3 - Fcou evidente a “má vontade” do “tribunal” com o candidato do PSB ao governo. Foi concedido um direito de resposta à coligação do candidato Waldez Góes só porque no programa do candidato Capiberibe uma pessoa perguntava: cadê os leitos que o Capi deixou?
Bastava o candidato favorecido ter respondido no seu próprio programa. O pior é que utilizou o direito de resposta concedido, não para responder, mas para agredir e tudo ficou por isso mesmo.
4 - O mesmo "tribunal" não concedeu direito de resposta no caso do vídeo do PT sobre as laranjas que citava jocosamente o nome de Capiberibe duas vezes. O julgador "entendeu" que a carapuça nao servia no Capi. Carapuça com nome e sobrenome diga-se.
5 - Acatando uma solicitação da coligação Sarney-Waldez o “tribunal” tirou do ar os últimos programas dos candidatos Capiberibe e Cristina Almeida, mas deixou para julgar o direito de resposta contra a TV Record e outros processos contra a coligação oficial após encerramento da veiculação do horário eleitoral gratuito.
6 - O Direito de Resposta contra a TV Record só foi veiculado por determinação do TSE e mesmo assim de madrugada, a 1h30, quando a ofensa ocorreu às 19 horas.
7 - As ações movidas pelo Ministério Publico por compra de votos e utilização da maquina publica com provas contundentes oferecidas pelo Ministério Público contra a coligação Waldez-Sarney até hoje não foram julgadas.
Quando o repórter Evandro Luís, da TV Amapá afirmou há vários meses antes da eleição que a coligação Waldez-Sarney venceria como um rolo compressor, pensei tratar-se de um estratégia de campanha infalível licita. Mas diante de tantas aberrações, desrespeitos as leis, a ética e a decência, até o Azevedo, tendo o Fom Fom como vice, ganharia no primeiro turno.
Chamem o Ladrão! Já dizia o proibidíssimo Chico Buarque.
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