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domingo, 15 de outubro de 2006

14 anos depois...

A volta do Pink Floyd completo nos palcos era considerada por muitos críticos a mais improvável e uma das mais aguardadas da história do rock.
A banda havia se separado em meio a acusações, muito ressentimento e guerras jurídicas em meados dos anos 1980.
O baixista, vocalista e letrista principal, Roger Waters, declarou que a única possibilidade de voltar a tocar com seus ex-colegas seria se algum dia eles precisassem desesperadamente de dinheiro.
O Pink Floyd é a quarta banda que mais ganhou dinheiro na história da música, atrás apenas dos Beatles, Rolling Stones e U2, e nenhum deles perdeu substancialmente o patrimônio.
As chances de uma reunião da chamada formação clássica da banda pareciam tão pequenas quanto eram as de um show que reunisse John Lennon e Paul McCartney durante os anos 1970.





O milagre

Londres, 2 de Julho de 2005. Já passavam das 23h e o gramado do Hyde Park já estava escuro após um dia inteiro de shows. Era o Live 8 um evento em prol do combate a fome na África idealizado por Bob Geldof.
Vinte dias após o anúncio de que Roger Waters, David Gilmour, mais o tecladista Rick Wright e o baterista Nick Mason colocaram as desavenças de lado para contribuir para uma causa maior, a idéia de presenciá-los no palco parecia irreal.
Os sete telões do Hyde Park focalizaram Gilmour, Watter, Wright e Mason. O Pink Floyd estava de volta.

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