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segunda-feira, 9 de abril de 2007

Domingo da Ressurreição

Governo do Amapá tenta ressuscitar honestidade em horário nobre.



Para um atento telespectador do pronunciamento do governador Waldez Góes no intervalo do Fantástico, no último domingo, o comercial com dois minutos de duração, além de tardio é uma demonstração de desespero, uma vez que as investigações apontam para o envolvimento do governador.
Quanto ao apoio que Góes afirma ter dado à Policia Federal, o governador tem toda a razão, reconhece o comentarista. A PF entra com as investigações e o governador com os presos. Foram nove funcionarios de confiança estaduais na Operação Pororoca e dez na Operação Antídoto, sem contar com os aliados políticos e parentes envolvidos.
Implacável, o telespectador involuntário da propaganda do governo prossegue: - O governador diz que abriu inquérito e enviou o resultado ao Ministério Público. Que resultado de inquérito é esse que não mereceu nenhuma divulgação, nem por parte do governo, nem do Ministério Público? Já as medidas que o governador diz ter tomado são inócuas. O pessoal que comanda o esquema continua o mesmo e com grande prestígio no governo. A única ação para “melhorar, aprimorar e ajudar a construir um novo Estado do Amapá” é a renuncia dele, fulmina o irritado assistente.





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