Governo do Amapá tenta ressuscitar honestidade em horário nobre.
Para um atento telespectador do pronunciamento do governador Waldez Góes no intervalo do Fantástico, no último domingo, o comercial com dois minutos de duração, além de tardio é uma demonstração de desespero, uma vez que as investigações apontam para o envolvimento do governador.
Quanto ao apoio que Góes afirma ter dado à Policia Federal, o governador tem toda a razão, reconhece o comentarista. A PF entra com as investigações e o governador com os presos. Foram nove funcionarios de confiança estaduais na Operação Pororoca e dez na Operação Antídoto, sem contar com os aliados políticos e parentes envolvidos.
Implacável, o telespectador involuntário da propaganda do governo prossegue: - O governador diz que abriu inquérito e enviou o resultado ao Ministério Público. Que resultado de inquérito é esse que não mereceu nenhuma divulgação, nem por parte do governo, nem do Ministério Público? Já as medidas que o governador diz ter tomado são inócuas. O pessoal que comanda o esquema continua o mesmo e com grande prestígio no governo. A única ação para “melhorar, aprimorar e ajudar a construir um novo Estado do Amapá” é a renuncia dele, fulmina o irritado assistente.
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